Com o fim da reprodução neste mês, a PMA (Polícia Militar Ambiental) e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) encerraram nesta quinta-feira (26) a operação Bocaiúva contra o tráfico de papagaios.
De acordo com o balanço completo das atividades enviado à imprensa, 185 aves (180 papagaios e cinco periquitos) foram apreendidas e seis traficantes foram autuados em R$ 755 mil.
Esses números representam alta de 27,65% em relação ao mesmo período de operação no ano passado quando foram apreendidas 141 aves.
A PMA e o Ibama, como no ano passado, no período reprodutivo dos psitacídeos (papagaio, arara, periquitos, maritacas, etc.) realizaram a operação contra o tráfico de animais silvestres, especialmente o papagaio.
A Operação Bocaiúva envolveu 43 policiais e fiscais, desde o dia 15 de agosto, no intuito principal de evitar a retirada dos filhotes dos ninhos, tendo em vista, que depois da retirada das aves, mesmo quando se apreendem, os problemas à natureza e os custos econômicos, para cuidar dos animais até a reintrodução envolvem muito dinheiro público.
As equipes foram distribuídas em fazendas e bloqueios e outros órgãos de segurança, como, Unidades da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal, principalmente da região com maior índice do tráfico, foram alertados para atentarem ao problema neste período e apoiarem em suas operações.
A região principal do problema de tráfico de papagaio e que é monitorada é basicamente a que constitui os municípios próximos às divisas com os estados de São Paulo e Paraná, como Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina, Três Lagoas e Brasilândia, além de Naviraí, Itaquiraí, Eldorado e Mundo Novo, porém, a operação está foi realizada em todo o Estado, como em 2018, quando houve redução na retirada de filhotes de papagaios no Estado.