Ninguém ainda é barrado por tamanho de mala, mas volta pode ser problema

No Aeroporto Internacional de Campo Grande, o embarque com bagagens de mão “de tudo quanto é jeito” está liberado, mas o problema pode ser na volta para a Capital, já que nos maiores terminais brasileiros, passageiros com malas e sacolas fora do padrão serão barrados a partir desta segunda-feira (13), prometem as companhias aéreas.Empregado de uma das operadoras de linhas aéreas que conversou com a reportagem nesta manhã, mas pediu para ter o nome preservado, explica que as empresas estão mais rigorosas desde o ano passado, mas que a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) é responsável pela fiscalização no embarque e, portanto, quem barra ou não passageiros.

Fato é que diferente da medida que está sendo adotada em outros aeroportos, no terminal de Campo Grande, bagagens não passam por uma caixa, espécie de gabarito, para verificar se estão dentro do padrão, antes do raio-x.

Funcionário da Infraero, que também não quis revelar o nome, explica que é responsabilidade das companhias cobrar o despacho de malas com mais de 55 centímetros de altura, 35 centímetros de largura, 25 centímetros de profundidade e pesar no máximo 10 kg.

No saguão, duas empresas oferecem o gabarito para os passageiros medirem suas bagagens antes do check-in, a Latam e a Gol, mas na manha desta segunda-feira (13), o primeiro dia da fiscalização mais rigorosa pelo Brasil, ninguém foi barrado na Capital.

Regras – A partir de hoje, segundo a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), se a mala tiver medidas acima do padrão estabelecido, o passageiro terá de retornar ao balcão de check-in para fazer o despacho e pagar as taxas cobradas pela companhia.

Além da bagagem de mão, cada passageiro pode levar gratuitamente uma sacola de compras, bolsa ou mochila de notebook com tamanho máximo de 45 centímetros de largura, 20 centímetro de profundidade e 35 centímetros de altura.

Passageiros – Agrônomo em Campo Grande, Alberto Nonato diz que nunca prestou atenção nas regras. Mas, como viajar sempre a trabalho, tenta levar tudo numa mochila e mala pequenas. “Não estou por dentro. Mas se tiver de despachar, eu despacho”.Já a publicitária Juliana Gurgel, de 40 anos, critica a regra. “Em outros lugares, as passagens são mais baratas e inclui o despacho. Aqui no Brasil, o tamanho da mala está diminuindo e o preço da passagem aumentando”. Ele disse que, contudo, precisou comprar mala nova para pode usar como bagagem de mão. A antiga pesava 6 kg.

FONTE: https://www.campograndenews.com.br/brasil/cidades/ninguem-ainda-e-barrado-por-tamanho-de-mala-mas-volta-pode-ser-problema

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