“Baratões-Monstro” de Corumbá são tema de post da Netflix

Corumbá – A cidade conhecida como “Capital do Pantanal” ficou um pouquinho mais conhecida hoje nas redes sociais, através de um post publicado ontem (19) pela empresa de streaming de vídeos NETFLIX, reproduzido abaixo:


Baratão de Corumbá foi tema de post da Netflix | Imagem: Facebook / Netflix

A Netflix não está errada, pois afinal de contas, esse percevejo aquático pode passar dos 10 cm de comprimento (e há testemunhas que garantem que já viram esses bichos com cerca de 15 a 17 cm) e não é raro tomar uma “baratada” dessas na cabeça, nas noites quentes que que antecedem uma chuva pantaneira.

Parece, mas não é

Apesar do nome popular e íntimo para os corumbaenses, o Baratão de Corumbá é membro da ordem dos hemípteros e da família Belostomatidae, sendo um pequeno monstro e assusta muita gente em Corumbá e Ladário – cidades localizadas no meio do Pantanal Sul-Mato-grossense e distantes cerca de 415 km da capital Campo Grande – especialmente turistas.

Atraídos pelas luzes da cidade, esses insetos voam até chegarem nas zonas urbanas, causando pânico e desespero nas pessoas que tem algum tipo de fobia relacionada à insetos – e com razão, afinal de contas, apesar desse vampiro se alimentar dos fluidos e material orgânico de caramujos, lesmas, girinos, salamandras, pequenos peixes e insetos, ele possui uma das mais doloridas picadas que alguém pode sentir.


Pensa levar uma “baratada” dessas na cabeça? À noite? Um enxame delas? | Imagem: Reprodução / Google

Já foi pior

O Baratão de Corumbá já foi consideravelmente maior e encontrava-se com maior facilidade nos anos 1970 até os anos 1990. Depois desse período, com o crescimento e expansão da área territorial urbana de Corumbá e com uma oferta menor de alimento natural em seu ecossistema, o Baratão de Corumbá foi “reduzido” de tamanho e hoje são raros os espécimes grandes, em zonas urbanas. Também não se vê os “enxames” de baratões nas ruas, como antigamente.

Mas a lenda continua e continuará a assustar muita gente, ao longo dos anos. Né, Netflix?    Informações: Correio da Manhã

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