Como técnica de cerveja pode ajudar a tratar sequelas da Covid-19

É possível utilizar técnicas de produção e estudo de cerveja para a recuperação de sequelas e sintomas da Covid-19? Para a cientista Amanda Reitenbach, doutora em neuroengenharia, sim!

Em seu projeto de doutorado, Reitenbach estudou uma tecnologia que estimula a educação sensorial e treinos olfativos, voltada para alunos do curso de sommelier de cervejas.

Com a pandemia, ela adaptou a técnica para ajudar pacientes que tiveram Covid-19 e perderam ou tiveram o olfato prejudicado após a doença.

Pesquisadora explica como adaptou técnica cervejeira para tratar sequelas da Covid-19

Pesquisadora explica como adaptou técnica cervejeira para tratar sequelas da Covid-19

A técnica é bem simples e consiste na identificação de alguns aromas. Entre os “cheirinhos”, estão alguns bem conhecidos e amados, como lúpulo, madeiras, destilados, vinho, chá, café e flores.

Os alunos ou pacientes recebem 10 frasquinhos concentrados com os cheirinhos e precisam fazer inalações curtas, de 5 segundos, e longas, de 8 segundos, até 3 vezes no dia. Para estimular o olfato, é importante intercalar os aromas de cada dia.

“Esse é o resultado de anos de pesquisa científica. Durante meus estudos, percebi que as pessoas tinham uma dificuldade muito grande em reconhecer alguns tipos de aroma. Então comecei a fazer treinamentos sensoriais com grandes famílias olfativas para criar memória de aromas e sabores”, conta a engenheira.

“A nossa memória sensorial é estimulada através de repetições contínuas. E ajuda a recuperar os neurônios que possam ter sido degradados durante a doença”, explica.

 

A pesquisadora já fez parceria com clínicas para que seu projeto seja utilizado como terapia de pacientes. Fonte:  g1.globo.com

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