Durante a manhã de terça-feira (13), a DERF – Delegacia Especializada em Repreensão a Roubos e Furtos, deflagrou operação a fim de prender integrantes de associação criminosa que tinham como alvo casas localizadas em condomínios e área central da Capital, onde eram realizados furtos que resultaram em prejuízos vultosos às vítimas.
Ao todo, foram presas 8 pessoas, sendo que quatro delas eram da mesma família (sogra, namorada e cunhado do alvo principal).
Seis endereços ligados ao grupo criminoso foram alvos de busca e apreensão autorizada judicialmente, onde foram apreendidos celulares, documentos, dinheiro em espécie, veículos e objetos produtos de furtos cometidos contra as vítimas, bem como adquiridos com o proveito dos crimes.
Durante as investigações que resultaram na operação de hoje, ficou evidenciado que o grupo criminoso é responsável por 6 furtos qualificados consumados e um tentado a residências localizadas em diferentes condomínios de Campo Grande e da área central.
Em conduta típica de associação criminosa, duas mulheres, S.F.L e L.L.B (mãe e filha) eram responsáveis pela venda dos objetos subtraídos das residências, realizando a distribuição dos valores arrecadados e lavagem de dinheiro. Já R.R.F, considerado o mentor dos crimes, L.G.B, V.P.M, B.N.A e V.E.O.S eram os executores dos furtos qualificados por rompimento de obstáculo.
Ainda hoje, os policiais da Especializada prenderam, também em flagrante delito, dois dos alvos em razão de terem cometido uma tentativa de furto à uma residência localizada no Bairro Antônio Vendas, no último domingo.
O oitavo indivíduo preso na operação era foragido da justiça e foi encontrado em um dos domicílios dos alvos.
Parte do grupo criminoso já havia sido preso anteriormente (28/04/2022) em flagrante delito por associação criminosa, oportunidade em que foram recuperados diversos objetos produtos de furto.
Alguns dos integrantes da quadrilha atuavam como trabalhadores da construção civil dentro de condomínios como Terra Ville, Damha, Golden Gate, Vilas Park, Terras do Golfe, onde agiam como observadores e, posteriormente, praticavam os furtos nas residências localizadas nesses residenciais.
Ao Poder Judiciário foram encaminhados elementos de convicção de que os alvos da operação estavam usufruindo de bens, viagens, veículos e objetos de marcas renomadas, sendo tudo fruto do dinheiro arrecadado com a venda dos bens subtraídos das residências das vítimas (conforme imagens captadas em divulgações nas redes sociais dos suspeitos).
Os presos foram encaminhados à DERF, onde foram formalmente indiciados pela prática de 6 furtos qualificados consumados, associação criminosa e um furto qualificado tentado.
Para cada furto qualificado a legislação prevê pena de 2 a 8 anos de reclusão. Já por integrar associação criminosa a pena é de 1 a 3 anos de reclusão.
As prisões preventivas foram deferidas pela 4º Vara Criminal da Comarca de Campo Grande após representação da Polícia Civil/DERF.
Quatro Delegados e 30 agentes de Polícia Judiciária participaram da operação.
Foto: Reprodução de redes sociais
