Preso homem acusado de estuprar, perseguir e praticar violência psicológica as próprias sobrinhas em Dourados

A equipe policial encontrou material pornográfico nos computadores do acusado

A Polícia Civil, por meio das Delegacias de Vicentina e a Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), de Fátima do Sul prenderam na manhã de terça-feira, 31/01, um homem de 48 anos acusado de estuprar, perseguir e violentar psicologicamente uma adolescente de 16 anos. A ação policial ocorreu para dar cumprimento à decisão judicial proferida pela Vara Judicial da Comarca de Fátima do Sul, em atenção à representação da autoridade policial de Vicentina pela prisão preventiva, busca e apreensão e quebra do sigilo telefônico de J.A.C.

As investigações apuraram que J.A.C. abusava sexualmente da adolescente desde os seus 12 anos de idade, bem como abusou também da irmã dela, ambas sobrinhas de J.A.C. Os crimes ocorriam na cidade de Vicentina, na oficina de motos que o autor possuía na cidade, e que contava com a adolescente como funcionária, bem como no Distrito de Culturama.

J.A.C. usava de forte chantagem emocional, perseguia a vítima e tentava controlar o seu comportamento, além de usar do poderio econômico para iludir a adolescente. Outrossim desde que a vítima tinha apenas 12 anos, já era vítima de abusos sexuais por parte do representado. Temerosa, a vítima decidiu se mudar para a Capital do estado, logo após ter decidido não trabalhar mais com o tio.

Detenção

A detenção ocorreu na oficina de motos de propriedade de J.A.C., e as buscas ocorreram no interior do estabelecimento comercial e no seu domicílio, visando encontrar arma de fogo e material pornográfico eventualmente armazenado nos seus dispositivos eletrônicos, ambos localizados na cidade de Dourados.

A operação policial contou ainda com o apoio necessário da Delegacia de Polícia Civil de Dourados. No local, a equipe policial encontrou material pornográfico nos computadores do acusado.

J.A.C. encontra-se à disposição do Poder Judiciário e a Polícia Civil agora apura se há outras vítimas que eventualmente tenham trabalhado ou convivido com o detido.

 

Foto: PCMS

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