Ao todo, foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e outros de prisão em flagrante em Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo
Uma operação policial realizada na terça-feira (7), cumpriu 43 mandados de busca e apreensão e outros 5 de prisão em flagrante em cidades de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, São Paulo e no Paraná. As ações foram realizadas com o objetivo de coibir organizações criminosas que atuavam em diversos estados.
Durante as operações, foram apreendidos aparelhos celulares, dispositivos eletrônicos, entorpecentes, armas de fogo, documentos, joias, folhas de cheque no valor de R$ 3 milhões, além de R$ 32 mil em espécie. Além das prisões em flagrante, outros suspeitos foram detidos por porte e posse de armas de fogo de uso permitido e de uso restrito, além do tráfico de drogas.
A operação foi realizada em:
Amambai (MS)
Aral Moreira (MS)
Coronel Sapucaia (MS)
Tacuru (MS)
Dourados (MS)
Xaxim (SC)
Toledo (PR)
São José do Rio Preto (SP)
Ao todo, 39 equipes da Polícia Civil do Estado do Mato Grosso do Sul, do DPI (Departamento de Polícia do Interior), DPC (Departamento de Polícia da Capital), DPE (Departamento de Polícia Especializada) e outras quatro equipes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) participaram das ações.
Também houve apoio aéreo com o helicóptero da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado do Mato Grosso do Sul). A operação contou com a participação da Polícia Civil do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, com equipes das cidades de Toledo, Xaxim e São José do Rio Preto, respectivamente.
No total, foram empregadas 49 viaturas e mais de 200 policiais envolvidos.
O início
As investigações tiveram início entre janeiro e março de 2023, após uma série de homicídios e tentativas de homicídios em Amambai, no Mato Grosso do Sul. As semelhanças entre os crimes chamaram atenção da polícia, levando a Defron a aprofundar as investigações.
O resultado das investigações revelou um esquema criminoso que incluia o tráfico de drogas, o uso de armas de fogo e a contratação de agentes armados para cometer homicídios contra rivais.
Segundo as investigações, os homicídios estavam ligados a uma disputa pelo controle de pontos de venda de drogas das organizações que atuavam não apenas em Amambai, mas em outros estados do Brasil.
A operação “Silent Hill” recebeu esse nome em razão de uma série de jogos eletrônicos em que uma cidade fictícia, chamada Silent Hill, é dominada por criaturas do submundo durante à noite, e o enredo se desenvolve com o personagem principal descobrindo as circunstâncias e as causas da presença dessas criaturas, com a participação de pessoas da sociedade, de maneira semelhante ao que ocorria em Amambai.
As investigações continuam com a análise de todo o material apreendido na tentativa de identificar outros envolvidos com as organizações criminosas.
Fonte: Primeira Página MS / Foto capa: Divulgação/Defron
