Após conhecer homem pela internet e se mudar para Aral Moreira, mulher é resgatada de cárcere privado 

Na tarde de terça-feira, 21/11, a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Aral Moreira-MS, prendeu em flagrante um homem de 32 anos de idade, que mantinha sua própria companheira, uma mulher da mesma idade, em cárcere privado.

Além do cárcere privado, ele cometeu os crimes de posse irregular de arma de fogo de uso permitido e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

A ação policial teve início após a Polícia Civil receber uma denúncia de um suposto cárcere privado, que estaria ocorrendo no bairro Satélite, na mesma urbe. De acordo com a denúncia, a vítima estava tendo sua liberdade de ir e vir restringida em sua própria residência, inclusive com o bloqueio de contato com seus familiares.

A vítima teria conhecido o autor pela internet e foi convencida a viver com ele em Aral Moreira. Ela morava em São Paulo/SP, com suas três filhas. Convencida pelo autor, a mulher deixou suas filhas aos cuidados de seus parentes e veio sozinha para a fronteira, no final de janeiro deste ano.

Diante das informações, a Polícia Civil deu início às investigações ainda no dia anterior à prisão, quando do surgimento da denúncia, sendo possível confirmar a veracidade da situação denunciada junto a algumas testemunhas apontadas pela noticiante. Porém, só na tarde desta terça é que foi possível obter o endereço residencial e localizar a vítima e o pretenso autor.

A mulher confirmou os fatos, acrescentando que vinha sofrendo agressões e ameaças de morte por parte de seu companheiro há algum tempo. Na casa foram localizadas diversas munições de variados calibres, que o autor mantinha em sua posse, alguns de uso permitido e outros de uso restrito.

O acusado foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Aral Moreira. Posteriormente, foi encaminhado à cidade de Ponta Porã-MS, onde ficará à disposição da justiça.

A Delegacia de Polícia Civil de Aral Moreira reforça a importância da denúncia de casos de violência doméstica e destaca que qualquer informação pode ser crucial para salvar vidas.

Denúncias

Denúncias podem ser feitas pelos telefones: (67) 3488-1270 e (67) 99346-2176 (WhatsApp).

 

Foto: PCMS

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