Mato Grosso do Sul terá reforço da Força Nacional na fronteira e aldeias indígenas

As equipes devem dar apoio da equipes da Polícia Federal na região de fronteira do país e nas aldeias indígenas do Cone Sul do estado

Uma nova portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública autoriza o reforço da Força Nacional as equipes da Polícia Federal que fazem a segurança na região de fronteira do país em Mato Grosso do Sul e nas aldeias indígenas situadas na região do Cone Sul do estado.

A determinação acontece dias depois do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) denunciar ataques de seguranças armados na região de Iguatemi – cidade a 394 quilômetros de Campo Grande.

A portaria assinada pelo ministro Flávio Dino autorizar por 90 dias a ação da Força Nacional em apoio à Polícia Federal nas “atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, em caráter episódico e planejado”.

O documento também determina que a Polícia Federal é quem deve disponibilizar a estrutura para receber as equipes nacionais.

Contingente

Na portaria, não há definição do contingente que deve vir a Mato Grosso do Sul.

“O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública”.

Artigo 3° da portaria

A determinação do apoio as equipes de segurança do estado acontece dias depois que o Cimi denunciou o ataque a indígenas Guarani e Kaiowá, de Pyelito Kue/Mbaraka’y, após uma retomada realizada na fazenda Cachoeira, em Iguatemi, no dia 16 de dezembro.

Na madrugada de sábado, os indígenas da comunidade ocuparam uma pequena área de mata no interior da fazenda, que possui mais de 2 mil hectares e segundo o Cimi, fica totalmente sobreposta à TI (Terra Indígena) Iguatemipegua I, nome oficial do território que compreende os tekoha Pyelito Kue e Mbaraka’y.

O ataque teria ocorrido depois disso. A Polícia Federal foi chamada e desde então, mantém sob vigilância todas as aldeias da região.

 

Fonte: PPMS / Foto: Marcelo Camargo Ag. Brasil

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