De volta ao Brasil, Whitesnake celebra 41 anos de hard rock

Com novo álbum e turnê extensa pelo Brasil, incluindo o Rock in Rio, os veteranos do Whitesnake não dão qualquer sinal de aposentadoria

oi em 1978, ao deixar o Deep Purple, que David Coverdale decidiu montar um projeto para chamar de seu, juntamente com o ex-colega de banda Jon Lord. 41 anos e muitas mudanças de formação depois, a banda Whitesnake se prepara para desembarcar no Brasil para cinco shows, incluindo o Rockfest em São Paulo e o Rock in Rio. A banda participou da primeira edição do festival em 1985 e volta como atração principal do palco Sunset.

Banda Whitesnake desembarca no Brasil em Setembro para seis apresentações
Banda Whitesnake desembarca no Brasil em Setembro para seis apresentações
Foto: Divulgação
O Terra conversou com Joel Hoekstra, virtuoso guitarrista que se juntou ao Whitesnake em 2014, sobre a turnê no Brasil e o trabalho com os veteranos do Hard Rock.

 Eu estou feliz em ser uma pequena parte disso. Eu simplesmente tento dar tudo de mim para a banda e para os fãs, e espero que o resultado seja o melhor possível.

E por falar nesta longa carreira, tem algum período da carreira da banda que você gosta mais de tocar?

Não realmente. É mais sobre tentar curtir cada momento e fazer o melhor que eu posso sempre. Então não é muito sobre refletir sobre o passado, e sim sobre aproveitar o melhor do presente e do futuro.

O seu primeiro trabalho de estúdio com a banda foi o Purple Album (2015). Como foi para você trabalhar nas canções clássicas do Deep Purple? Você tentou reproduzir o que foi feito ou colocou seu próprio toque na guitarra?

Eu aprendi tudo que Ritchie Blackmore e Tommy Bolin gravaram, só para o caso de David [Coverdale, vocais] querer tudo replicado no estúdio. Mas, na verdade, ele quis que nós fizéssemos as coisas do nosso jeito. Nós não nos apoiamos tanto nos teclados, como nas canções originais, então acabou virando mais uma coisa com duas guitarras, uma abordagem mais heavy metal que reflete o Whitesnake de hoje. Foi uma ótima experiência.

Vocês lançaram um álbum neste ano, ‘Fresh & Blood’, no qual você é co-autor de seis músicas, juntamente com David Coverdale. Como foi a parceria de vocês? Você curtiu o processo?

Sim, bastante! David e eu nos damos muito bem e ele trabalha muito rapidamente. Ele não gosta de ficar reescrevendo as canções, então tudo acontece de forma muito rápida e natural. Nós nos divertimos muito.

Legal! E quando vocês fazem uma turnê em países latinos, como o Brasil, vocês concentram o repertório nos hits ou fazem uma mistura com as novas composições?

Bem, acho que certamente nós vamos tentar achar um equilíbrio. Digo, claro que nós queremos representar o álbum novo, tocar material novo para o público. Mas para os fãs mais casuais é de suma importância que todos os clássicos estejam representados.

E por falar na turnê, vocês vão tocar várias datas no Brasil, incluindo o Rockfest, com nomes como Megadeth e Scorpions, e o Rock in Rio. Como é tocar para o público brasileiro?

Eu acho que são as melhores plateias com as quais eu já tive contato, então eu estou muito feliz em ir até aí e ter mais um pouco disto! (risos)

E você escuta algum artista ou banda brasileira?

Bandas, não muito. Eu acompanho alguns dos meus guitarristas favoritos,  como Rafael Moreira e o Kiko Loureiro do Megadeth. Acho que tem uma coisa na água do Brasil que faz com que surjam grandes guitarristas!

Fonte: Terra Networks

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