Dois homens são surpreendidos fazendo arrastão já nas primeiras horas de pesca liberada nos rios do MS

Equipes da Polícia Militar Ambiental permanecem nos rios, entre o final do defeso e este início de pesca aberta, a partir de 00h00 de hoje (1), no sentido de evitar a pesca predatória, se fazendo presente, mas também para evitar que pescadores armem petrechos ilegais nos rios, especialmente as redes. Por volta das 6h00 de hoje (1), dois pescadores praticavam pesca predatória no rio Miranda, quando foram surpreendidos armando rede de pesca (petrecho proibido), por Policiais Militares Ambientais de Jardim e Bonito, que realizavam fiscalização, em uma região conhecida como Passo do Bartolo.

Os dois infratores foram surpreendidos quando retiravam peixes da rede de pesca e, ao avistarem os Policiais, empreenderam fuga, embrenhando-se na mata e abandonaram a rede  e dois exemplares de pescado capturados com o petrecho ilegal. Apesar de diligências, os indivíduos não foram localizados. Uma rede de pesca, um exemplar de peixe da espécie jaú, medindo 75 centímetros (abaixo da medida permitida), pensando 5 kg e outro de pintado, medindo 90 centímetros, pesando 7 kg foram apreendidos.

Felizmente a equipe chegou no momento em que os infratores iniciavam a pescaria, pois com um petrecho deste tipo, dois elementos desses conseguem, caso encontrem, depredar um cardume rapidamente. Esse tipo de fiscalização preventiva é fundamental e tem sido prioritária nos trabalhos preventivos à pesca predatória da PMA, pois a retirada desses petrechos ilegais dos rios impede a degradação dos cardumes, tendo em vista o alto poder de captura destes tipos de petrechos.

Além disso, é muito difícil a prisão dos elementos que se utilizam desses petrechos ilegais, em virtude do pouco tempo que levam para armar e conferir os peixes capturados pelas redes, ficando pouco tempo expostos. Mais difícil ainda porque armam normalmente à noite, como foi o caso desses dois infratores fugitivos. Alguns ainda são avisados via telefone celular, de que a PMA está fiscalizando os rios.

Foto: PMA MS

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