Confronto entre policiais e suspeitos de roubo a caminhonetes acaba em morte em Dourados

Leandro Lourenço Gonçalves estava foragido da justiça; esse é o 24ª caso de intervenção de agente do estado em Mato Grosso do Sul neste ano

A investigação sobre uma série de roubos a caminhonetes em Dourados – cidade a 226 quilômetros de Campo Grande – terminou em confronto entre policiais civis e um dos suspeitos do crime na manhã desta quinta-feira (11). Leandro Lourenço Gonçalves, conhecido como Lelê, foi ferido na ação e morreu logo após dar entrada em um dos hospitais da cidade.

Essa é a 24ª morte por intervenção de agente do estado em Mato Grosso do Sul neste ano.

Segundo informações do delegado Erasmo Cubas, as equipes do SIG (Setor de Investigações Gerias) apuravam o roubo de quatro caminhonetes, crimes que aconteceram em menos de uma semana em Dourados.

Na quarta-feira (10), depois de um trabalho em conjunto entre a Polícia Civil e a PRF (Polícia Rodoviária Federal), um dos envolvidos nos crimes foi interceptado em Ponta Porã. Ele estava com duas das caminhonetes roubados no município e ao ser preso, revelou o nome do responsável por orquestrar todos os crimes.

As informações levaram a polícia de volta a Dourados. Na manhã desta quinta-feira, as equipes foram ao Jardim Europa, bairro nobre da cidade, em busca de Leandro, de 39 anos.

Tiros

Leandro logo foi encontrado e ao receber ordem de parada, atirou contra os policiais, que reagiram. O suspeito acabou baleado, foi socorrido com vida, mas morreu logo após da entrada no hospital.

De acordo com o delegado, das quatro caminhonetes roubadas, três foram recuperadas. A principal suspeita é de que a ordem para os crimes era dada de dentro do presídio. Leandro já havia sido preso e era foragido da justiça. Segundo a polícia, ele era faccionado.

Em 2013 Lelê foi apontado pela polícia como um dos envolvidos na morte de Marcelo Castro Perruquinho, assassinato que aconteceu dentro das celas da PED (Penitenciária Estadual de Dourados) a mando dos chefes da facção criminosa. No época, os presos chegaram a serrar grades e quebrar cadeados para chegar até a vítima.

Fonte: PPMS / Foto: PCMS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *